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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

VOLÁTIL

Saudações caríssimos leitores e amigos!

Vivemos tempos de grandes mudanças no mundo. Grandes mudanças em nós mesmos também. O Ser humano passa por muitas etapas que significam mudanças em toda a sua vida. E por que não trabalhar para que sejam sempre boas? Para que renovemos a nossa esperança para um futuro melhor. Tudo isso é claro, sem perder a nossa verdadeira essência. Afinal, os dias ruins e os problemas todo mundo tem, mas escolher entre ficar estático reclamando e poder levantar e encará-los, sem dúvida, é uma graça divina. Por isso deixemos o passado onde ele deve ficar e façamos hoje uma escolha para viver coisas novas e que nos tragam boas sensações... de pureza, leveza na alma, paz, amor e tranquilidade. A saudosa poetisa Cecília Meireles nos mostra isso em uma de suas muitas frases famosas: "Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem e que amanhã recomeçarei a aprender". Portanto, é importante passar de bem com nós mesmos pelos momentos de mudança e viver as coisas novas. Quando pude escrever o poema "Volátil", (o poema desta postagem) era isso que eu pensava e queria expressar em versos, uma suavidade e sutileza para passar por novos tempos e mudar não só o mundo, mas principalmente, a mim mesmo e assim deixar as sombras do passado por lá. Desfrutem agora de outra obra de minha autoria!


VOLÁTIL





Um coração leve é o meu agora,
Tudo que era pesado se foi,
Levando junto toda aquela
Velha sensação de amargura.
Já nem faço conta do que era ruim,
Afinal, não preciso mais daquilo.

***

Sobre o que passou e o que ficou,
Aquela inquietude que me abominava,
Somente as boas lembranças
Insisto ainda em guardar.
Revolta-me apenas saber que
Um dia gastei tempo querendo e
Investindo num beco sem saída.

***

Hoje a pureza prevalece no meu lugar.
Aquele sonho se realizou,
Pois agora quero uma paz.
Aquela que tanto me esforcei para atingir,
Aquela que jazia sem corpo sólido, apenas fluía.
Para poder conquistá-la, tive de perdê-la.

***

Agora sinto como se voasse
Ao encontro dela, pra junto
De uma leveza cada vez mais sutil.
Talvez seja mesmo um tempo de mudanças.
Flutuo pelo presente para chegar até lá.
No fim, acabo percebendo que
O passado não mais me pertence.



Por: Thiago de M. Lima Oliveira

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